terça-feira, 12 de julho de 2011

O Demônio Sangrento - Um conto de um assassino

Na Inglaterra, em meados do século IX, havia uma pequena e pacata cidade, nela todos se conheciam e praticamente todos se davam bem. Nos dias de semana, velhinhos e crianças se divertiam na praça enquanto as mulheres colocavam as fofocas em dias e os homens trabalhavam em algumas pequenas empresas que haviam aberto filiais naquela cidade, enquanto que domingo a noite todos se reunião na catedral da cidade para a missa. Porém o que ninguém podia imaginar é que aquelas ruas seria palco de diversas atrocidades causadas por um maníaco, ao qual os jornais começaram a chamar de O Demônio Sangrento.

Em uma noite de domingo onde se podiam ouvir os trovões de uma terrível tempestade. Uma humilde senhora foi brutalmente assassinada em um beco escuro, primeiramente cortou-lhe a garganta para que não pudesse gritar em seguida a esquartejou e espalhou suas partes pelo beco, que ficou terrivelmente sujo de sangue. Na manha de segunda foi encontrado o corpo da vitima e a única evidencia era um cigarro. Por um mês a cada domingo morria uma pessoa cada uma de uma jeito diferente, a segunda vitima, por exemplo, foi enforcada com um uma corrente cheia de cravos e espinhos, a terceira foi desmaiada com uma forte pancada e após ser violentada, recebeu algumas injeções de ar nas veias.
Todos aquelas mortes aconteceram tinha coisas em comum, primeiro o assassino fazia questão de espalhar para todos os lados o sangue das suas vitimas, além disso, todas as vitimas tinham algo em comum, eram pessoas normais mais que secretamente cometiam pecados capitais e todos os casos aconteceram em becos por isso a policia e a população começou a observar esperando encontrar o culpado.
Então na quinta noite de domingo outra pessoa fora assassinada, dessa vez ele desferiu uma facada letal na vitima e em seguida começou a arrancar seus órgãos como os olhos, seu estomago entre outros com as mão, a partir de um corte na barriga da vitima. Porém no decorrer do crime ele foi visto, era um homem alto com a barba mal feita e fumante e uma tatuagem nas costas de uma caveira.
Todos sabiam quem era o culpado por terríveis atos, era um órfão que morava na área industrial da cidade, onde poucas pessoas moravam e que só era conhecido na cidade devido sua fé e devoção para com a igreja, sem conter seu ódio a população se dirigiu a residência dele, uma casa bem velha, toda quebrada, com um péssimo cheiro e sangue por todos os lados, e fizeram justiça com suas próprias mãos ateando fogo na casa com ele dentro.
Após o incêndio a policia entrou no que havia restado da casa porém não achou nenhum vestígio dele apenas uma velha mascara de gás, a faca usada nos assassinatos, uma maço de cigarros um pouco queimado e em uma parede que não havia sido queimada as seguintes palavras:

EM AVISO Á ESSA CIDADE PROFANA E PECADORA... A IRÁ DOS CÉUS CAIRÁ SOBRE VOS E IRAM PAGAR COM SUAS ALMAS PELO QUE ME FIZERAM... EU VOLTAREI DAS TREVAS E IREI ME VINGAR

Após sete dias, no domingo de missa, a igreja misteriosamente pegou fogo matando grande parte dos que lá dentro estavam e todos que sobreviveram disseram ouvir as risadas e gritos de agonia de uma alma renegada.